Maiores taxas foram registrados na África
Subsaariana, com um recorde de 21%
Na América Latina, a região andina lidera o ranking
(16,6%), seguida pela América Central (9,3% ) e Brasil (8,3%)
Manifestantes protestam contra estupro em Nova Délhi SAJJAD HUSSAIN / AFP |
ÁFRICA DO
SUL - Uma em cada 14 mulheres foi sexualmente agredida por alguém que não era
seu parceiro, de acordo com o primeiro estudo sobre a violência sexual contra
as mulheres do mundo, publicado nesta quarta-feira. Embora os números sejam
ainda parciais, e até inexistentes em alguns países, os autores do relatório
publicado pela revista científica britânica “The Lancet” são categóricos: a
violência sexual é uma experiência comum compartilhada por mulheres em todo o
mundo. Os pesquisadores examinaram a situação em 56 países, com base nos
resultados de 77 estudos. No total, 7,2 % das mulheres questionadas admitiram
que haviam sido abusadas sexualmente.
- Nós descobrimos que a violência sexual é
endêmica em quatro regiões, com taxas que chegam a mais de 15% das mulheres em
algumas regiões - afirmou o autor do estudo, Naeemah Abrahams, que admitiu que
o conceito de agressão sexual não foi padronizado no mundo.
As maiores taxas foram registradas na África
Subsaariana, com um recorde de 21% na África Central e 17,4% na África Austral.
Na América Latina, a região andina lidera o ranking (16,6%), seguida pela
América Central (9,3%) e Brasil (8,3%). No Cone Sul, Argentina e Uruguai têm
uma incidência muito menor (1,9%). As taxas observadas no Sul da Ásia também
são mais baixas (3,3%), assim como no Norte da África e no Oriente Médio
(4,5%).
Na Europa, a situação é mais contrastada: os países
da Europa Oriental têm as taxas mais baixas (6,9%), contra 10,7% na Europa
Central e 11,5% na Europa Ocidental.
Fonte: O GLOBO (Email) Com agências internacionais
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