terça-feira, 15 de junho de 2010

Crianças sofrem com a violência doméstica no Brasil e no mundo

A violência infantil, não acontece só no Brasil. O que leva os integrantes da mesma família a cometerem um crime hediondo com requintes de crueldade? Esse vídeo que postei aqui, nos leva a refletir sobre a situação de milhares de crianças que sofrem com a violência doméstica no mundo. As imagens são fortes e você irá se emocionar(Eu não consegui ver sem chorar).


Esse caso ocorreu em 19 de julho de 2002, no New México, USA. A autópsia de Brianna Lopez, de 5 meses de idade revelou que ela havia sofrido abuso na maior parte de sua curta vida, em que os deputados americanos dizem que é um dos piores casos de abuso infantil que já viram. Seus pais estão entre os acusados de sua morte. A polícia prendeu os pais de Brianna, Stephanie Lopez, 19, e Andy Walters, 21, e o tio, Steven Lopez, 19. Cada um deles são acusados de abuso de criança, resultando em morte. O pai e o tio foram acusados de penetração sexual criminal do bebê. Brianna foi declarada morta, após ser levada às pressas, porém as tentativas de reavivá-la fracassaram. O Xerife do caso detalhou as múltiplas lesões encontradas no corpo do bebê, disse que Brianna tinha 11 marcas de mordida humana em estágios variados de cicatrização, contusões múltiplas fraturas em duas costelas direitas, três fraturas do crânio, edema cerebral e sinais de síndrome do bebê sacudido. Brianna também teve fraturas em ambas as pernas, uma lesão que os peritos dizem que é comumente causada por pegar a criança com um movimento rápido.

O pai admitiu morder Brianna, mas disse "não arranquei um pedaço dela." Ele relatou que seu filho de 18 meses de idade também mordeu o bebê, e que a mãe também mordeu e apertou Brianna. O pai abusava da criança quando trocava a fralda da bebê, envolvia um lenço umedecido em torno de seu dedo indicador e inseria no ânus de Brianna. O tio, Steven Lopez, admitiu jogar Brianna para o ar,sem ampará-la. Além de ter feito sexo com Brianna(Ela tinha 5 meses de idade!). Acrescentando que assim como o pai, tinha penetrado na menina em várias ocasiões diferentes. No julgamento, o pai da criança foi condenado a 57 anos de prisão. O tio foi condenado a 51 anos após ser condenado por abuso da criança, resultando em morte e penetração sexual criminosa de um menor. A mãe foi condenada por abuso da criança por negligência, resultando em morte. Ela foi sentenciada a 27 anos de prisão. A avó paterna e um outro tio foram condenados por não relatar o abuso que sofria a criança.

Os réus recorreram da sentença, e aguardam a decisão.





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3 comentários:

Unknown disse...

Boa Noite!

Tive conhecimento sobre esse caso a poucos dias, e fiquei tão chocada e revoltada que não consigo descrever, tenho 2 filhos e lembre-mo deles quando tinham 5 meses, tão pequenos e indefesos e tão amados...e imagino a dor que essa criança sofreu, prisão é muito pouco, creio que esses monstros vão pagar no inferno pq creio na justiça Divina.

Unknown disse...

Esse caso também serve de apelo para as pessoas denunciarem, gente pelo amor de Deus denunciem maus tratos, se virem ou ouvirem alguem maltratando uma criança, denuncie, vc pode salvar uma vida!!!

Ruggero70 disse...

Sinto que a omissão da avó e do outro tio foi a mesma de Deus, se esse ser realmente existisse: onisciente, onipresente, mas, a despeito de mover mares para destruir exércitos ou até mesmo atender às preces de um calvo e fazer com que duas ursas despedaçassem os meninos que riram dele, esse mesmo deus não fez NADA para salvar uma inocente e totalmente indefesa bebezinha da canalhice de sua própria família (família?!!!). Deve ser porque esse ser simplesmente não existe, mesmo. Se existisse, qual a sua diferença do diabo?... Como pai de uma linda garotinha de quase 3 anos, quando vi esse vídeo, quando soube desse caso de horrorosa covardia e maldade (espero que esse trio esteja sofrendo - e muito! - atrás das grades, e que, se um dia forem soltos, o povo daquele lugar os estejam esperando...) desejei até que eu nunca tivesse tido acesso à internet. A imagem da bebezinha Brianna não me sai da cabeça há dias - e o incoformismo de saber que há, no mundo, tantos covardes asquerosos a ponto de trucidar os próprios filhos indefesos.