terça-feira, 25 de maio de 2010

Polêmicas da nova lei da adoção

Foi muito proveitoso o debate sobre a nova Lei da Adoção que tivemos na Câmara Municipal no dia 21. Discutimos aspectos positivos e negativos dessa nova legislação.
       Defendi o direito de os pais escolherem a família a quem dar seus filhos, o que não acontece com a nova lei. Isso evitaria problemas como o que aconteceu com a menina de 2 anos torturada pela procuradora Vera Lúcia, segundo denúncias. Na lei atual da adoção, é feito um cadastro em que os candidatos a terem um filho ou uma filha adotiva são convocados pela ordem de chamada. 
       Os debatedores disseram que os estrangeiros têm mais consciência sobre a adoção. Eles não escolhem cor ou estado de saúde da criança.  Infelizmente, os brasileiros, ao contrário, continuam querendo crianças recém-nascidas, brancas e saudáveis, o que dificulta a adoção. Foi destacada a importância dos grupos de adoção dos quais participam aqueles que desejam adotar. Isso permite uma troca de experiência entre os “marinheiros de primeira viagem” e os que já adotaram.
       Um dado triste é que muitas crianças são devolvidas no processo de adoção. Segundo a coordenadora do programa Família Acolhedora, Rachel de Aguiar Batista, o número de crianças devolvidas está aumentando. E, no momento, existem 7 nesta situação na Família Acolhedora.
       Para adotar é preciso ter disposição, tempo e saber que será necessário abdicar de várias coisas, o que é altamente recompensador. Com esse ato, damos a crianças, muitas vezes abandonadas, um dos maiores bens que se pode ter: a família. Adoção é sublime ato de amor.

Nenhum comentário: