segunda-feira, 31 de maio de 2010

Programa de Localização de Desaparecidos deve sair em breve


Parabenizo o Ministério Público que vai apresentar à Secretaria de Segurança do Estado do Rio uma proposta de convênio para a implantação do Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos. A ideia é criar um arquivo unificado de todos os registros de ocorrência de desaparecimento e encontro de cadáver, feitos em delegacias do estado. Será formado um banco de dados genético.

Uma proposta semelhante a essa apresentei em Brasília, em 2009, na CPI das Crianças Desaparecidas. Na ocasião, propus um banco de DNA da Família para que os pais que têm filhos desaparecidos possam saber se eles deram entrada no IML. E também sugeri identidade para crianças a partir do primeiro ano do ensino fundamental e uma delegacia especializada em crianças desaparecidas. Investimentos nessa área têm que ser prioridade. São cerca de 4 mil desaparecimentos por ano no Estado do Rio de Janeiro.

Pela proposta do Ministério Público, a cada cadáver sem identificação que der entrada nos IMLs do estado, será retirada e armazenada uma amostra de material genético em vez de partes do corpo. Com isso será agilizado a identificação de pessoas enterradas como indigentes. Isso dará fim à ansiedade causada nas famílias que têm crianças ou outros entes-queridos desaparecidos e não sabem se estão vivos ou mortos.

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