CPI quer federalizar caso de pedofilia em Coari (Agência Câmara) |
A
relatora da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga a exploração
sexual de crianças e adolescentes, deputada Liliam Sá (Pros-RJ), quer denunciar
o caso do prefeito de Coari, no Amazonas, Adail Pinheiro (PRP), suspeito de
envolvimento com pedofilia. As informações são da Agência Câmara Notícias.
Com 77 mil habitantes, a cidade fica às margens do rio Solimões, no interior do Amazonas. No ano passado, Adail Pinheiro, acusado de pedofilia, foi convocado pela CPI e assumiu casos de nepotismo na prefeitura, mas negou a exploração sexual de meninas.
Integrantes da CPI tentam trazer a investigação do caso para o âmbito federal. Para eles, a apuração no Estado está contaminada por laços familiares e de amizade que unem acusado e autoridades responsáveis pela investigação.
Novas provas apresentadas pelo Ministério Público, segundo a deputada, comprovam o envolvimento dele nos crimes. "Queremos finalizar com a questão do Amazonas, porque o maior pedófilo que conhecemos, que foi apontado como maior pedófilo do Brasil, ainda está solto e tem cargo de prefeito. Nós queremos ver aonde vai acabar toda essa história que envolve o Adail Pinheiro, prefeito de Coari."
A presidente da CPI, deputada Érika Kokay (PT-DF), sugere alterações na legislação para combater casos como esse. "É preciso que a gente assegure a possibilidade de federalizar todos os casos de violação de direitos humanos e particularmente de violação de direitos de crianças e adolescentes que envolvam pessoas que têm muito poder regional, poder político ou poder econômico."
Kokay lembrou que a Polícia Federal investiga um caso de malversação de recursos públicos em Coari e conseguiu identificar uma série de evidências claras do envolvimento do prefeito na construção de uma rede de exploração sexual.
Na retomada dos trabalhos, em fevereiro, a CPI pretende levar adiante as investigações sobre a exploração de menores em rodovias, grandes obras e casas noturnas.
A comissão deve votar seu relatório até maio. Liliam Sá adiantou que o texto vai propor uma nova legislação de proteção à infância e à juventude, que obrigue os governos a investirem os recursos previstos nos programas sociais.
Com 77 mil habitantes, a cidade fica às margens do rio Solimões, no interior do Amazonas. No ano passado, Adail Pinheiro, acusado de pedofilia, foi convocado pela CPI e assumiu casos de nepotismo na prefeitura, mas negou a exploração sexual de meninas.
Integrantes da CPI tentam trazer a investigação do caso para o âmbito federal. Para eles, a apuração no Estado está contaminada por laços familiares e de amizade que unem acusado e autoridades responsáveis pela investigação.
Novas provas apresentadas pelo Ministério Público, segundo a deputada, comprovam o envolvimento dele nos crimes. "Queremos finalizar com a questão do Amazonas, porque o maior pedófilo que conhecemos, que foi apontado como maior pedófilo do Brasil, ainda está solto e tem cargo de prefeito. Nós queremos ver aonde vai acabar toda essa história que envolve o Adail Pinheiro, prefeito de Coari."
A presidente da CPI, deputada Érika Kokay (PT-DF), sugere alterações na legislação para combater casos como esse. "É preciso que a gente assegure a possibilidade de federalizar todos os casos de violação de direitos humanos e particularmente de violação de direitos de crianças e adolescentes que envolvam pessoas que têm muito poder regional, poder político ou poder econômico."
Kokay lembrou que a Polícia Federal investiga um caso de malversação de recursos públicos em Coari e conseguiu identificar uma série de evidências claras do envolvimento do prefeito na construção de uma rede de exploração sexual.
Na retomada dos trabalhos, em fevereiro, a CPI pretende levar adiante as investigações sobre a exploração de menores em rodovias, grandes obras e casas noturnas.
A comissão deve votar seu relatório até maio. Liliam Sá adiantou que o texto vai propor uma nova legislação de proteção à infância e à juventude, que obrigue os governos a investirem os recursos previstos nos programas sociais.
Fonte: TNOnline?FolhaPress/São Paulo
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