terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Martha Rocha determina que delegados busquem novas informações sobre os casos em cerca de 30 dias

  Rio - A Polícia Civil se comprometeu a fazer nova análise de pelo menos 24 casos de crianças desaparecidas registrados em delegacias do Rio, para encaminhar relatórios à Polícia Federal, que já auxilia nas investigações. O comunicado foi feito nesta segunda-feira pela chefe de Polícia Civil, Martha Rocha, em encontro com delegados, a relatora da CPI da Exploração Sexual da Câmara Federal, deputada federal Liliam Sá (Pros-RJ), o deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ), e mães de algumas vítimas. O levantamento, que será feito em 30 dias, tem por objetivo rever o que já foi apurado em relação a cada caso e, se preciso, acrescentar novas linhas de investigação.

“Precisamos dar uma satisfação a estas mães. Existem casos de 2001 que ainda não evoluíram. Queremos saber se essas meninas não estão sendo usadas para exploração sexual em outros países”, ponderou Liliam Sá. A deputada suspeita que um dos envolvidos no esquema seja de homem que prestava serviços à Marinha. Ele foi condenado pelo sequestro de Larissa Gonçalves Dias, de 11 anos, em 2008, na Barreira do Vasco, São Cristóvão, e está foragido.

Um fato que intriga os envolvidos é que as crianças, sempre com idades entre 9 e 14 anos, são levadas em dias de feriados ou festas, dificultando as investigações iniciais. “O homem entrou na minha casa, pegou a Larissa, que estava sozinha, e saiu de táxi de lá, levando ainda uma televisão. Todos reconheceram ele. A última informação que tivemos foi que eles desceram na Av. Presidente Vargas. Rodamos inúmeras delegacias ao longo dos últimos anos e não conseguimos nada”, disse Raquel Cordeiro, 42, tia de Larissa.

Fonte: O Dia

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