São 79 ambulâncias do Samu e do Corpo de Bombeiros sem funcionar no Município do Rio, conforme matéria do jornal O Dia. Só no quartel de Guadalupe, 51 estão paradas. Enquanto isso, mulheres dão à luz até em estação de trem, como aconteceu com a dona de casa Daniele Conceição Bispo, que teve seu bebê na estação de Campo Grande. Os carros precisam de manutenção.
A Secretaria de Defesa Civil do Estado admitiu que 29 das viaturas que atendem exclusivamente a capital estão quebradas, ou seja, 40% do efetivo de ambulâncias que atendem todo o Município do Rio — 74 veículos. As outras 50 ambulâncias do Samu paradas seriam de “outros municípios”, segundo a Secretaria.
A Secretaria de Defesa Civil do Estado informou que, na hora em que a família de Daniele solicitou o atendimento, das quatro ambulâncias do quartel de Campo Grande, três estavam em atendimento externo e uma quebrada. O filho, Rafael Guilherme, está estável, na CTI Neonatal, e já respira sem ajuda de aparelhos. Mas, por causa de problemas respiratórios, ainda não pode ser diretamente amamentado pela mãe.
A prefeitura e o governo do Estado estão empolgadíssimos com os jogos olímpicos. A Cidade do Rio de Janeiro está se transformando num canteiro de obras. Mas a saúde não pode ser esquecida. É prioridade. Ou pelo menos deve ser. A vida é mais importante do que a Copa e os Jogos Olímpicos.
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