Segundo a
Organização Internacional do Trabalho (OIT), 160 milhões de crianças trabalham
irregularmente em todo o mundo. Isso significa 11% de toda a população infantil.
No Brasil
o problema vem sendo reduzido, mas ainda
é considerado grave. Há 3,5 milhões de crianças e adolescentes trabalhando, das
quais mais de 500 mil têm de 5 a 13 anos,
idade em que trabalhar é proibido por lei.
A
diretora de pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), Marcia Melo, destacou que duas em cada três crianças que trabalham são
meninos. Ela informou que o trabalho infantil não é exclusividade de locais pobres:
a região Sul é a que mais concentra essa irregularidade: “A atividade agrícola é muito forte no Sul e muitas
atividades familiares acabam envolvendo
essas crianças”.
O chefe
de fiscalização do trabalho infantil do Ministério do Trabalho, Luiz Henrique
Lopes, ressaltou que o problema também é cultural.
“Aquelas
pessoas são acostumadas, muitos trabalharam
na sua infância,
Falam para seus filhos e netos trabalharem, veem o
trabalho infantil como uma coisa muito natural. Esse foi o primeiro passo da
CPI do Trabalho Infantil que está tentando
acabar com o problema.
Fonte: Câmara
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