Realizamos nesta quinta-feira, dia 22 de novembro solenidade alusiva ao Dia
Mundial de Oração e Ação pela Criança, que é comemorado todo dia 20 de novembro.
Esta data foi instituída durante o 3º Fórum da Rede Global de Religiões para a
Infância, realizado em Hiroshima, em maio de 2008.
Fiquei honrada em poder, pelo segundo ano consecutivo,
realizar esta solenidade que, este ano, aborda o tema “Reduzir a violência, a
pobreza e construir a paz”.
Parabenizo a Pastoral da Criança, a Rede Global de
Religiões, a LBV - Legião da Boa Vontade, que mais uma vez se empenharam para
realizar este evento, com a presença de tantos meninos e meninas.


Nestas
passagens, Jesus nos mostra claramente que para alcançarmos o Reino dos Céus,
devemos ser como crianças, puras e inocentes.
Infelizmente
nesta hora em que estamos reunidos para orar por todas as crianças do mundo, muitas
ainda sofrem por causa da fome, da violência e do abandono.
Apesar do Brasil ser o detentor de uma das Legislações mais modernas
do mundo, o Estatuto da Criança e do Adolescente, que completou 22 anos, ainda
precisa avançar muito no que diz respeito à garantia desses direitos.
A nossa presidenta
Dilma Rousseff tem trabalhado muito, instituindo programas com o intuito de
diminuir o sofrimento de nossos brasileirinhos. Podemos citar o “Brasil
Carinhoso” e o “Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa”.
Nossas
crianças precisam de um olhar mais carinhoso dos nossos governantes,
principalmente no que diz respeito ao orçamento público, devemos destinar mais
recursos para a educação, o esporte e o lazer, bem como criar programas de combate
a violência contra as crianças, em especial com o fortalecimento dos Conselhos
Tutelares.
Os pais também precisam
dar mais atenção aos filhos. Tirar um tempo, ao menos trinta minutos por dia
para conversar, brincar ou simplesmente demonstrar o amor que sentem por eles. Não
é comprando presentes a todo tempo que se demonstra amor. A Palavra de Deus diz
em Provérbios capítulo 22, versículo 6:
“Ensina a criança
no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele”.
Devemos
ensinar os nossos filhos a trilhar o caminho do bem. Ensinar o respeito e a
amizade por seus amiguinhos. Dar o bom exemplo, pois é através das nossas
atitudes que educamos nossos filhos. A
cobrança faz parte do aprendizado, ajuda a criança a amadurecer, a ter
responsabilidade. Cria um vínculo de proteção e confiança entre pais e filhos e
fortalece a família, que no ensinamento de Rui Barbosa é a célula mater da
sociedade, hoje tão esquecida. É exatamente no seio da família
que somos ensinados, orientados, corrigidos, perdoados e, o mais importante:
amados.
A família é, portanto, o lugar mais
adequado e privilegiado para a realização pessoal do ser humano. Assim, não
podemos deixar que a influência da televisão, da internet, dos amigos ou o
excesso de tarefas do dia a dia, nos afaste da comunhão familiar e do diálogo,
momentos tão valiosos. Temos que ficar atentos, pois os nossos filhos seguirão
o exemplo que adotarmos.
Quero finalizar
transcrevendo uma parte do último discurso da saudosa Zilda Arns, fundadora da
Pastoral da Criança, antes de morrer:
“Como
os pássaros, que cuidam de seus filhos ao fazer um ninho no alto das árvores e
nas montanhas, longe de predadores, ameaças e perigos, e mais perto de Deus,
devemos cuidar de nossos filhos como um bem sagrado, promover o respeito a seus
direitos e protegê-los.”.
Que
Deus abençoe a todos.
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