Monitoremos nossos filhos
Dura a notícia de abuso sexual e assassinato cruel de Maria de Fátima, de 5 anos, encontrada morta em um valão na Zona Oeste do Rio. O próprio tio, irmão do pai da criança, confessou o crime. Ele disse que estava observando a sobrinha e a irmã mais velha brincando. E que, quando a mais velha se afastou do local, o suspeito, segundo o depoimento, teria tapado a boca da criança com as mãos e a teria levado a um local ermo onde teria tido relações sexuais com ela.
Depois, de acordo com o delegado, ele a teria asfixiado e dado dois socos, deixando a criança desacordada no local. Segundo o pai da criança, o irmão era usuário de drogas e tinha o costume de entrar na sua casa para brincar com as filhas. Defendo o aumento de penas para crimes contra nossas crianças, mas isso não é suficiente. Os requintes de crueldade parecem crescer a cada dia e nós pais, educadores e responsáveis precisamos aguçar nossa sensibilidade na percepção de comportamentos de abusadores que podem estar dentro das nossas casas. E sempre desenvolver uma relação aberta e de confiança com a criança, estimulando-a a nos contar tudo. Ela não costuma inventar histórias de abuso.
Monitoremos nossos filhos. Criança merece respeito.
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