Mais uma estudante foi vítima de bullying. Ana Cláudia Karen Lauer, 20 anos, que cursa Enfermagem no Centro Universitário Barão de Mauá, em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), foi espancada ao sair da universidade. Como a maioria das vítimas de bullying, a jovem disse que, pelo menos por enquanto, não pretende voltar às aulas. O rosto da menina ficou desfigurado. E, segundo Ana Cláudia, tudo porque tinha dito que era vítima de bullying.
Segundo a menina, ela era discriminada por ser estudiosa. Disse que, em uma das classes, não a deixaram integrar um grupo de trabalho. "Por enquanto, não quero [voltar às aulas]. Se quem me bateu me pegar de novo, me mata. Sem eu ter feito nada, ela me espancou, agora que fiz boletim de ocorrência, vai querer me matar."
Que tipo de jovens estão sendo formados nas nossas universidades? São esses colegas de turma de Ana Cláudia que vão cuidar da saúde da população? São pessoas que, provavelmente, têm desvio de comportamento que vem desde a infância. Como é importante impor limites e trabalhar a autoestima dos nossos filhos! Barbaridades como essa servem para nos fazer refletir sobre nossos métodos de educação em casa.
As escolas e faculdades, por sua vez, precisam desenvolver programas de prevenção e combate ao bullying que está insuportável.
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