Embora as investigações não tragam de volta a vida da pequena Joanna Marins, 5 anos, morta por meningite após sofrer tortura, o caso está em andamento. A promotora da 25ª Promotoria de Investigação Penal, Ana Lúcia Melo, pediu a prisão do técnico judiciário André Rodrigues Marins e de Vanessa Maia, pai e madrasta da menina. Eles respondem pelos crimes de tortura, com dolo direto e homicídio qualificado por meio cruel. Joanna morreu em agosto deste ano sob a guarda do pai.
A partir de hoje, segunda-feira, a Justiça tem cinco dias para aceitar ou não a denúncia. A menina ficou cerca de um mês em coma. Apesar de ter morrido em consequência de uma meningite, o Instituto Médico Legal comprovou que ela sofreu maus-tratos. E a Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav) entendeu que Joanna foi vítima de tortura.
A violência contra a criança está insustentável. A babá que cuidava da menina disse, em depoimento na polícia, que encontrou Joanna em um quarto amarrada, suja de fezes e de xixi. E que o pai teria dito que isso seria recomendação do psiquiatra, já que Joanna poderia ter uma crise de convulsão. Isso nos causa repulsa. Por isso defendo penas maiores para crimes contra a criança e uma integração entre estados e municípios no combate à pedofilia e à violência infantil.
Se você sabe de alguma criança ou adolescente que esteja sendo espancado, abusado sexualmente ou sofrendo qualquer tipo de maus-tratos, denuncie. Ligue para o 0800-2829-996. Você poderá salvar a vida de uma criança. Lembre-se: OMISSÃO É CRIME!
Nenhum comentário:
Postar um comentário