Enquanto a Lei Seca e outras iniciativas buscam diminuir as mortes no trânsito, uma autoescola na Grande São Paulo foi flagrada fraudando as regras dos exames para retirada da Carteira Nacional de Habilitação. Os fraudadores montaram um esquema em que os alunos poderiam apenas pagar pelo valor das aulas teóricas, mas não precisavam comparecer.
A impressão digital era moldada em silicone que era transformado num falso dedo para enganar o sistema biométrico do Detran. A polícia encontrou, no local, 13 dedos de silicone. Os alunos e os donos da empresa devem responder pelo crime de falsidade ideológica.
Durante as investigações, uma policial foi até a autoescola e fingiu ser uma aluna, dizendo que queria tirar a carteira de habilitação, mas não tinha tempo de fazer as aulas. O funcionário da autoescola explicou que eram necessárias 45 aulas teóricas, mas que ela não precisava ir e pagaria R$ 1.500 em três vezes. A policial estava com câmera oculta e gravou a proposta absurda.
É muita irresponsabilidade da direção de uma auto-escola que não se preocupa em preparar bons condutores no trânsito. É por essas e outras que lemos tantas notícias trágicas e lamentáveis de acidentes. Isso demonstra a necessidade de se dobrar a fiscalização das autoescolas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário